Rodrigo não havia estudado muito para a prova, pois achava que já sabia o suficiente. Na hora de assinalar as questões, percebeu que realmente a prova estava fácil. Ele foi um dos primeiros a terminar.
“Quando vocês terminarem, corrijam os próprios testes usando o gabarito que vou lhes entregar”, disse a professora de Rodrigo à classe.
Quando Rodrigo checou suas respostas com o gabarito, percebeu que a questão número 19 estava errada. Olhando para os lados, e percebendo que não havia ninguém olhando, apagou o círculo errado e o colocou na resposta certa. Então, foi até a mesa da professora e comentou feliz: “Tirei a nota máxima!”
Ao voltar para sua carteira, Rodrigo deu uma olhadinha na prova de Oswaldo, que se sentava à sua frente. Notou que havia muitas respostas erradas. –Por que você simplesmente não muda o dois para oito?
–ele cochichou.
–Faça isso e a resposta estará certa. E mude o cinco para o sete. Oswaldo balançou a cabeça negativamente.
–Por que eu faria isso?
–ele perguntou.
–Estaria enganando a professora e a mim mesmo. Você costuma agir assim nas provas? Rodrigo ficou vermelho de vergonha e percebeu que Oswaldo parecia ser mais esperto do que ele imaginava. Pensou imediatamente nas conseqüências de ter colado e como isso iria se refletir no teste final. Percebeu que, se fosse descoberto, o preço de seu erro seria muito alto. Chegou à conclusão de que o mal que praticara não valia a pena.
No dia seguinte, na hora do recreio, Rodrigo contou tudo para a professora. Foi punido com a perda de alguns pontos na nota da prova, mas pelo menos agora tinha a consciência limpa.
Quando decidimos fazer alguma coisa que sabemos ser errada, não estamos agradando Deus. Vale a pena ser honesto em todas as coisas, você não acha?

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